O coordenador da investigação “Perfil Sociológico dos Jornalistas Portugueses” justificou este resultado, com elementos que datam de 31 de Dezembro de 2006, explicando que os jornalistas omitem o facto de estarem sem emprego, porque isso dificulta a procura de um novo trabalho. “A margem de desemprego é extraordinariamente elevada”, declarou.
O docente referiu que 15 por cento dos jornalistas são freelance, valor que esconde situações de desemprego. José Rebelo disse ainda que há empresas que vivem à custa de estagiários, mesmo contornando impedimentos legais. Dos profissionais com carteira profissional, 7,5 por cento são estagiários.
Segundo os dados apresentados no decorrer dos últimos vinte anos o número de jornalistas foi multiplicado por seis. Apesar de 41% dos jornalistas serem mulheres, nos cargos de chefia 80 por cento são homens. Deste universo, 60 por cento trabalham na imprensa, 15,5 por cento na televisão e 13 por cento na rádio.
Texto de Luísa Teresa Ribeiro e Flavie Paula
Foto de Carlos Rui Abreu
Cobertura jornalística com o apoio do Grupo de Alunos de Comunicação Social da Universidade do Minho (GACSUM).
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