O jornalista do Jornal de Notícias Manuel Molinos defendeu, durante o grupo de trabalho sobre Ciberjornalismo e Multimédia, que o panorama jornalítico está em “mudança gradual”.
Jornalista há 20 anos, dez dos quais a trabalhar com o suporte online, Manuel Molinos é um convicto defensor do uso da Internet ao serviço do jornalismo. “O público não está a mudar, o público já mudou, é por essa razão que os grupos de comunicação social começam a optar por outros caminhos”, considerou.
Manuel Molinos argumentou que o jornalismo deve estar ao serviço da sociedade, correspondendo às exigências de cada um. Não é, portanto, aceitável que um jornal online forneça um serviço deficiente, onde o utilizador não possa participar, quer através de comentários, quer do envio de conteúdos como vídeos ou textos (cidadão-repórter).
A Internet abriu as portas para um novo mundo, que não passou despercebido à comunicação social, que tenta adaptar-se de forma a acompanhar essa evolução. No entanto, o orador vê essa transformação como um “processo complicado”, que exige aos profissionais “maior flexibilidade”, obrigando-os a trabalhar e, sobretudo, a pensar para os vários suportes existentes. “Será uma mudança gradual”, vincou.
O ex-redactor do Comércio do Porto acredita que esta mudança no mundo da comunicação abre espaço para o surgimento nas redacções de dois tipos de profissionais: gestores de conteúdos e engenheiros informáticos. Estes “serão necessários” para colmatar as lacunas de conhecimentos tecnológicos do jornalista actual.
Manuel Molinos pensa que os profissionais saídos das universidades têm capacidade para alterar essa tendência, já que recebem formação noutras áreas para além do jornalismo.
Texto Hugo Pires
Jornalista há 20 anos, dez dos quais a trabalhar com o suporte online, Manuel Molinos é um convicto defensor do uso da Internet ao serviço do jornalismo. “O público não está a mudar, o público já mudou, é por essa razão que os grupos de comunicação social começam a optar por outros caminhos”, considerou.
Manuel Molinos argumentou que o jornalismo deve estar ao serviço da sociedade, correspondendo às exigências de cada um. Não é, portanto, aceitável que um jornal online forneça um serviço deficiente, onde o utilizador não possa participar, quer através de comentários, quer do envio de conteúdos como vídeos ou textos (cidadão-repórter).
A Internet abriu as portas para um novo mundo, que não passou despercebido à comunicação social, que tenta adaptar-se de forma a acompanhar essa evolução. No entanto, o orador vê essa transformação como um “processo complicado”, que exige aos profissionais “maior flexibilidade”, obrigando-os a trabalhar e, sobretudo, a pensar para os vários suportes existentes. “Será uma mudança gradual”, vincou.
O ex-redactor do Comércio do Porto acredita que esta mudança no mundo da comunicação abre espaço para o surgimento nas redacções de dois tipos de profissionais: gestores de conteúdos e engenheiros informáticos. Estes “serão necessários” para colmatar as lacunas de conhecimentos tecnológicos do jornalista actual.
Manuel Molinos pensa que os profissionais saídos das universidades têm capacidade para alterar essa tendência, já que recebem formação noutras áreas para além do jornalismo.
Texto Hugo Pires
Foto Ana F. Monteiro
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